Você conhece o trabalho da Vigilância Sanitária?

Os serviços da Vigilância Sanitária do Município do Rio de Janeiro estão presentes no seu dia-a-dia

Dicas para ficar em dia com a Vigilância Sanitária

Dicas importantes para a sua empresa!

Rotulagem de Alimentos

Conheça as informações importantes que constam nos rótulos

Você sabe qual é a importância da higienização das mãos em indústrias alimentícias?

19 de outubro de 2012

Dicas para ficar em dia com a Vigilância Sanitária

Principais dicas para a sua indústria alimentícia se adequar à legislação vigente e à Vigilância Sanitária 
 
1.   Documentação:   Tenha sempre a documentação que interessa à Vigilância Sanitária 
nas dependências da empresa para apresentar no momento da fiscalização, como por exemplo: 
  • as ordens de serviço atualizadas da desratização, desinsetização  e limpeza dos reservatórios de água, com respectivo laudo de potabilidade (não serve o certificado de garantia) ;
  • alvará de localização e o Certificado de Inspeção Sanitária / Caderneta sanitária, ambos com atividade de indústria, beneficiamento ou embalagem e empacotamento;  
  • manual de boas práticas de fabricação e as planilhas dos  procedimentos operacionais padronizados preenchidas e atualizadas; 
  • o comunicado de início de fabricação dos seus produtos (é a legalização dos seus produtos).
 2.   Manipuladores:   
  • O uniforme deve ser de cor clara e estar limpo, não esquecendo que o calçado deve ser fechado e os cabelos protegidos com touca.
  • Os manipuladores não podem estar com adornos: pulseiras, brincos, relógios, anéis e nem esmalte nas unhas.
  • Higiene operacional (hábitos): não é permitido durante a manipulação de alimentos: falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar, cuspir, fumar; mascar goma, palito, fósforo ou similares, chupar balas, comer; experimentar alimentos com as mãos; assoar o nariz, colocar o dedo no nariz ou no ouvido, mexer no cabelo ou pentear-se; enxugar o suor com as mãos, panos ou qualquer peça da vestimenta; manipular dinheiro; fazer uso de utensílios e equipamentos sujos; trabalhar diretamente com alimento quando apresentar problemas de saúde, por exemplo, ferimento e/ou infecção na pele, ou se estiver resfriado ou com gastrenterites.
  • Capacite periodicamente os seus funcionários. De acordo com a Lei 1662/91, art.1.º, todos os funcionários e titulares do setor alimentício devem fazer o curso para manipuladores ministrado pela Secretaria Municipal de Saúde. Para o setor de indústrias, liguem para a nossa gerência e agendem o curso. O curso é gratuito e os participantes recebem uma carteirinha.
  • É proibido por lei fumar nas dependências da indústria, mesmo sendo em uma área externa.
 

3. Estrutura / Edificação:
  • Piso: material liso, resistente e de fácil higienização.
  • Paredes: acabamento liso, de fácil higienização , isento de fungos (bolor); se for azulejada altura mínima de 2 (dois) metros.
  • Forros e teto: material liso, resistente, de fácil higienização, isento de goteiras, vazamentos e umidade.
  • Portas e janelas: superfície lisa, de fácil higienização e com telamento milimétrico.
  • Iluminação: deve ser uniforme e suficiente.
  • Ventilação: deve garantir a renovação do ar e o conforto térmico.
  • Pia exclusiva para a higienização das mãos nas áreas de produção, estando à disposição dos manipuladores sabonete líquido, toalha de papel e lixeira acionada por pedal. Lembrando que, a papeleira e a saboneteira sempre devem estar abastecidos. Afixar um cartaz próximo às pias, com os procedimentos corretos para a higienização das mãos.
  • Instalações sanitárias: devem existir banheiros separados por sexo, constituídos de vaso sanitário com tampa, pia, papel higiênico, lixeira com tampa acionada por pedal, sabão neutro e toalha de papel.
  • Deve existir um sistema de água quente corrente na torneira da pia ou do tanque de higienização dos utensílios, "funcionando" e "sendo utilizado".
  • Mantenha o seu depósito de matérias-primas e câmaras frigoríficas organizados, com os produtos armazenados sobre paletes ou prateleiras, afastados da parede 15 cm. Verifique regularmente a validade de suas matérias-primas.

A limpeza e a organização são fundamentais para a indústria estar em condições higiênico-sanitárias satisfatórias!
  

4.   Produto acabado:    cheque periodicamente a rotulagem dos seus produtos. Todos os produtos devem estar  rotulados quando prontos para o consumo e de acordo com a legislação vigente. 
        
Mas atenção! O objetivo desta postagem é alertar sobre as principais obrigações previstas em lei a que sua empresa está sujeita, a fim de que o seus produtos sejam de qualidade e não ofereçam nenhum tipo de risco à saúde do consumidor. Porém, existem outras exigências legais que devem ser atendidas. Informe-se e sempre que necessário, contrate um profissional qualificado que possa assessorá-lo nos casos mais difíceis. 
GERÊNCIA DE INDÚSTRIAS E PRODUTOS

18 de outubro de 2012

Biscoito de polvilho apresenta grande quantidade de sódio


Um pacote de biscoito de polvilho de 100 gramas (g) possui, em média, mais da metade de toda a quantidade de sódio que uma pessoa deve consumir durante todo o dia. É o que aponta estudo, divulgado nesta terça-feira (16/10), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A quantidade de sódio nos biscoitos de polvilho foi de 1.092 miligramas (mg) de sódio para cada 100g do produto. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo máximo de 2.000 mg de sódio por dia”, explica o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, Agenor Álvares.
O consumo excessivo deste nutriente é considerado um fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como: doenças do coração, obesidade, neoplasias, diabetes, entre outras. “Se atingíssemos a meta da OMS seria possível reduzir em 15% os óbitos por AVC e em 10% os óbitos por infarto”, afirma o diretor da Agência.
Outro produto que apresentou um alto teor de sódio foi o hambúrguer bovino: na média 701g de sódio para cada 100g de produto. Isso significa que um hambúrguer, com cerca de 80g, é responsável por mais de ¼ do total de sódio que uma pessoa deve consumir durante todo o dia.

Queijos
O estudo da Anvisa também analisou os teores de sódio nos queijos: minas frescal, minas padrão, muçarela, parmesão, parmesão ralado, petit suisse, queijo prato e ricota. Uma amostra do queijo parmesão apresentou o maior valor absoluto de sódio, entre todas as 500 amostras da pesquisa, e atingiu a marca de 3.052 mg do nutriente para cada 100g do produto.
Em segundo lugar, ficou a versão ralada do queijo parmesão. Neste caso, em uma das amostras, o teor de sódio encontrado foi de 2976mg para cada 100g de produto.
A média de sódio no parmesão foi de 1402g a cada 100g de produto. No caso do parmesão ralado, esse valor sobe para 1981g. Valores muito superiores à média de sódio nos demais tipo de queijo analisados.
De acordo com o diretor da Anvisa, é preciso verificar que o queijo parmesão já apresenta uma característica típica de possuir  um sabor mais salgado, que não pode ser desconsiderada no processo de produção. “Trata-se de um alimento que não é consumido em quantidade significativa habitualmente pelos brasileiros”, pondera Álvares.
Porém, o diretor da Agência recomenda o consumo moderado deste tipo de queijo. “Se for possível, o consumidor deve optar por outras qualidades de queijos, mais saudáveis”, afirma Álvares.


Variação de sódio
Outro ponto avaliado pela pesquisa foi a variação do teor de sódio entre as diversas marcas de um mesmo alimento. Neste quesito, os queijos minas frescal, parmesão e a ricota fresca lideraram a lista.
No caso do queijo minas frescal, a quantidade de sódio encontrado pode variar mais de 14 vezes de marca para marca. Já no queijo parmesão, essa diferença chega a 13,7 e na ricota fresca a 10,5.
O pão de queijo pronto para o consumo é outro produto que apresenta grande diferença na quantidade de sódio entre as diferentes marcas. Para este produto, essa variação é de quase oito vezes.
De acordo com o diretor da Anvisa, essa variação na quantidade de sódio entre as diversas marcas reafirma a necessidade dos consumidores em observarem os rótulos dos alimentos industrializados. “É preciso que os consumidores comparem a tabela nutricional dos alimentos de diferentes marcas para que possam optar por alimentos mais saudáveis, com menos sódio”, orienta Álvares.
Outro ponto destacado pelo diretor é que os resultados apresentados indicam a possibilidade de o Brasil avançar na redução da quantidade de sódio em todas as categorias de alimentos analisadas. “O fato de algumas empresas produzirem alimentos similares com menor teor de sódio demonstra que existem condições tecnológicas para a redução do sódio nos alimentos processados”, afirma Álvares.


Macarrão instantâneo
A média do teor de sódio no macarrão instantâneo ficou em 1.798 mg para cada 100 g do alimento. Esse valor está dentro do pactuado, em abril de 2011, entre o Ministério da Saúde e as associações das indústrias de alimentos para reduzir a quantidade de sódio nesses alimentos. O acordo prevê o valor máximo de 1.920,7 mg de sódio para cada 100 g de macarrão instantâneo.
Entretanto, o estudo da Agência também detectou problemas. Em termos de valor absoluto, o valor máximo de sódio encontrado em uma amostra de macarrão instantâneo foi de 2.160 mg para cada 100g de alimento, valor maior do que o acordado entre as indústrias e o Ministério da Saúde.
Vale lembrar que, neste caso, já está contabilizada a quantidade de sódio presente do tempero pronto que acompanha esses alimentos.


Orientação
Além de observar o rótulo dos alimentos industrializados, a Anvisa orienta que o consumidor experimente os alimentos antes de adicionar mais sal. Isso porque,  geralmente, eles já possuem sal adicionado durante a preparação.
Outra dica é realizar a diminuição gradativa do sal nos alimentos. “Observa-se que o paladar se adapta à redução da quantidade de sal nos alimentos, por isso, essa redução gradual não vai afetar a percepção do sabor dos alimentos”, explica o diretor da Anvisa.
Também é preciso lembrar que alimentos frescos sempre têm menos sal. Por isso, é necessário equilibrar as refeições com saladas e frutas.
Além disso, a população deve utilizar outros temperos naturais como ervas aromáticas, alho, cebola, pimenta, limão, vinagre e azeite para temperar e valorizar o sabor natural dos alimentos, evitando o uso excessivo de sal. “A redução do consumo de sal pode ser iniciada com atos simples como a retirada do saleiro da mesa”, complementa Álvares.


Dados
O sódio representa aproximadamente 40% da composição do sal. Além disso, é considerado um nutriente de preocupação de saúde pública que está diretamente relacionado ao desenvolvimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis: hipertensão, doenças cardiovasculares e doenças renais.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2001, 60% do total das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo foi resultado de doenças crônicas não transmissíveis.  Além disso, o aumento da pressão arterial no mundo é o principal fator de risco de morte e o segundo de incapacidades por doenças cardíacas, acidente cérebro vascular e insuficiência renal.
Já dados do IBGE indicam que, em 2009, uma em cada três crianças brasileiras na faixa de 5 a 9 anos estava com sobrepeso, sendo que a obesidade atingiu 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas.  Durante o período de 1974 a 2009, a prevalência de sobrepeso em crianças e adolescentes, entre 10 e 19 anos, passou de 3,7% para 21,7% no sexo masculino e de 7,6% para 19,4% no sexo feminino. Nesse mesmo período, o sobrepeso na população adulta masculina passou de 18,5% para 50,1%, enquanto que na feminina foi de 28,7% para 48%.


Metodologia
A pesquisa desenvolvida pela Anvisa analisou a quantidade de sal em quase 500 amostras de 26 categorias de alimentos, coletados pelas vigilâncias sanitárias estaduais , nos anos de 2010 e 2011, no mercado varejista. Participaram da pesquisa os seguintes estados: Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
As análises de monitoramento de sódio foram realizadas pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Já as análises fiscais pelos Laboratórios de Saúde Pública dos Estados do Ceará e de Minas Gerais e pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) em São Paulo
Diferença do teor de sódio entre os alimentos analisados em mg/100g
 
Alimentos
Média
Maior valor
Menor valor
Diferença
queijo parmesão ralado
1981
2976
1100
2,7
macarrão instantâneo
1798
2160
1435
1.5
queijo parmesão
1402
3052
223
13,7
mortadela
1303
1480
1063
1,4
mortadela de frango
1232
1520
943
1,6
maionese
1096
1504
683
2.2
biscoito de polvilho
1092
1398
427
3,3
bebida láctea
92,7
114,7
73
1.6
salgadinho de Milho
779
1395
395
3,5
biscoito água e sal
741
1272
572
2.2
biscoito cream cracker
735
1130
437
2.6
hamburguer bovino
701
1120
134
8,4
batata frita ondulada
624
832
447
1,9
pão de queijo congelado
582
782
367
2,1
queijo muçarela
577
1068
309
3.5
queijo prato
571
986
326
3.0
pão de queijo
558
830
105
7,9
queijo minas padrão
546
673
290
2,3
queijo minas frescal
505
1819
126
14,4
batata palha
472
719
250
2,9
biscoito de amido de milho
369
477
240
2.0
biscoito recheado
288
650
130
5.0
ricota fresca
191
432
41
10.5
farinha láctea
106
170
20
8,5
queijo petit suisse
45
62
38
1,6
refrigerante de guaraná de baixa caloria
12
17
7
2,4



Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-+noticias+anos/2012+noticias/biscoito+de+polvilho+apresenta+grande+quantidade+de+sodio

Leia também: http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-+noticias+anos/2012+noticias/quatro+estados+terao+campanha+para+reducao+de+sal

GERÊNCIA DE INDÚSTRIAS E PRODUTOS

16 de outubro de 2012

Peticionamento eletrônico para alimentos isentos de registros


EM NOTA: enviamos um e-mail à ANVISA questionando sobre a previsão de funcionamento do peticionamento eletrônico para alimentos isentos de registro. Recebemos a resposta em 30/01/13, com o seguinte conteúdo: "Em atenção ao seu questionamento,informamos que infelizmente não temos como precisar quando o sistema e a resolução que atualiza os procedimentos para registro e notificação de alimentos será publicada". 
Postagem atualizada em 31/01/13.

Brasil terá banco de dados sobre alimentos isentos de registro
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou, nesta terça-feira (16/10), o Sistema de Peticionamento Eletrônico de Notificação de Alimentos Isentos de Registro. A solenidade ocorreu no auditório da Agência, em Brasília (DF), e faz parte da programação em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou, nesta terça-feira (16/10), o Sistema de Peticionamento Eletrônico de Notificação de Alimentos Isentos de Registro. A solenidade ocorreu no auditório da Agência, em Brasília (DF), e faz parte da programação em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação.
O Sistema irá constituir um banco de dados unificado sobre empresas e produtos alimentícios isentos de registro sanitário que são comercializados no Brasil. Na ocasião, o diretor-presidente da Agência, Dirceu Barbano, afirmou que o sistema foi pensado de forma a ser agregador e acolhedor para todos os atores envolvidos com o tema: população, Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e indústrias de alimentos.
O banco de dados ficará disponível para consulta on line para qualquer cidadão e terá informações sobre alimentos como: balas, bombons, gomas de mascar, chocolates, gelo, café, sal, água mineral, adoçantes e vegetais em conserva. Os alimentos cadastrados no sistema passaram a ter um número de notificação, que ficará disponível nos rótulos desses produtos.
De acordo com a gerente-geral de Alimentos da Anvisa, Denise Resende, o lançamento do sistema marca o início de um novo ciclo, no qual as ações de vigilância sanitária na área de alimentos serão menos burocráticas e mais focadas no pós-mercado. “O Sistema de Peticionamento Eletrônico de Notificação de Alimentos Isentos de Registro faz parte das ações prioritárias e marca o comprometimento com uma gestão focada na inocuidade de alimentos para um Brasil moderno”, afirma Denise.
O Sistema terá, ainda, informações sobre os rótulos dos alimentos cadastrados. “Será uma ferramenta que nos permite monitorar o cumprimento de acordos que caminham no sentido de oferecer alimentos mais saudáveis para a população”, explicou a representante do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime.
A notificação eletrônica de alimentos isentos de registro vai funcionar em caráter de teste por 15 dias. Nesse período, as empresas poderão encaminhar sugestões de aprimoramento do Sistema para a Anvisa.
Pequenos empreendedores
Outro ponto destacado pelo diretor-presidente da Anvisa, durante o lançamento do Sistema, foi a preocupação com os pequenos empreendedores e com a preservação de alimentos tradicionais brasileiros.
“Preservar a cultura agrega valor e gera renda”, explicou Barbano. Além disso, o diretor-presidente da Agência ressaltou a importância do projeto de inclusão produtiva com segurança sanitária, desenvolvido pela Anvisa, que é voltado para fomentar o desenvolvimento dos pequenos empreendedores.

O que muda para as indústrias cadastradas no município do Rio de Janeiro?

Como não há previsão do sistema de peticionamento eletrônico entrar no ar, as indústrias de alimentos do município do Rio de Janeiro continuam a protocolar os processos de comunicado de início de fabricação dos seus produtos, na Vigilância Sanitária Municipal: Rua do Lavradio, 180 – 3.º andar (Protocolo) – Centro – Rio de Janeiro – RJ . Quando o sistema for disponibilizado no site, as indústrias deverão comunicar o início de fabricação dos seus alimentos e embalagens isentos da obrigatoriedade de registro sanitário , no sistema de peticionamento eletrônico de notificação de alimentos, no site da ANVISA .

GERÊNCIA DE INDÚSTRIAS E PRODUTOS

15 de outubro de 2012

Cuidados ao consumir alimentos

João e Rita são os primeiros personagens do site da Anvisa a falar com o cidadão sobre os cuidados ao consumir alimentos.

A aquisição para o consumo de alimentos inadequados pode provocar danos à saúde das pessoas. Dessa forma, João e Rita vão esclarecer quais são os cuidados a serem observados para prevenir doenças de origem alimentar.

Os personagens estão ambientados em situações do cotidiano e, por meio de histórias, vão orientar o consumidor sobre higiene, conservação e outros temas. No módulo de lançamento, por exemplo, João e Rita estão no supermercado fazendo as compras do mês. Aos poucos, outros módulos estarão disponíveis com novos assuntos.

A animação foi construída em flash e para acessá-la é necessário ter o dispositivo de instalação (chamado plugin) no computador. Caso a máquina não tenha o dispositivo, automaticamente aparecerá um quadro cinza para instalação, assim que clicar no link do módulo. Quando o quadro cinza aparecer, basta clicar em "SIM".


Vamos às compras?

Fonte:http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home/alimentos/!ut/p/c5/rY_LcoJAEEW_JR-g0zMOgy5HQd4ggsFhQxHUKZRXohHD14eqrGM26d51d93TB6Vo7Ca_lzK_lW2TV2iPUpatDG5S1QUAtlyBZSg-U8IADBtQgvZAs-j81VnDZdieh7D3Lorna7z3tLUfDd4jjh3sub53hR7zsBN2dc2NtOmUoX13pMVDelgW4cvLyBIsg1-Kw5-fpE8uICA_-yf5AqVq9mqQuekYeMxUl2DpsbkOYD0LCaD4H12fs8i_smyUlm_1tC_qKUwXM0rmeK7OFIYpYxQltugfeutJna-y9prgotmxaLi7NWfLKKFGYAlVZnRiBxUpMRnqI6mSmnHpEFyeBAQ7xlPapVy_VdqkvCUf2OFmVPhJiM-PSZF_KsOp2whxTN596U7We81WrFLdQrugG5ZvBb1rMfUitvjQg8ZdHOQ5OF5paTWb4tRzXQr6ykcP32zrI-rqu8u2owKez-Q4_gbkgfAq/?1dmy&urile=wcm%3apath%3a/anvisa+portal/anvisa/inicio/servicos+de+saude/publicacao+servicos+de+saude/orientacao+ao+consumidor

GERÊNCIA DE INDÚSTRIAS E PRODUTOS

9 de outubro de 2012

5 Pontos-chave para uma alimentação segura




Os registros do Ministério da Saúde indicam que a maior parte das doenças transmitidas por alimentos (DTAs) ocorre nas residências, seguida dos restaurantes e escolas, nesta ordem, e está relacionada ao incorreto manuseio e conservação dos alimentos nesse ambiente. Segundo o conceito do Ministério da Saúde, as  DTAs, são causadas pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTAs e a maioria são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e parasitas. Outras doenças são envenenamentos causados por toxinas naturais (ex. cogumelos venenosos, toxinas de algas e peixes) ou por produtos químicos prejudiciais que contaminaram o alimento (ex. chumbo, agrotóxicos).

Os sintomas mais comuns das DTAs são: falta de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e febre (dependendo do agente etiológico). Podem ocorrer também afecções extra intestinais em diferentes órgãos e sistemas como no fígado (Hepatite A) e terminações nervosas periféricas (Botulismo).

1. Mantenha a higiene
Os utensílios e as superfícies apresentam resíduos de alimentos e, portanto, são ambientes propícios à proliferação de micróbios. A desinfecção deve ser tão cuidadosa quanto à lavagem das mãos, tendo especial atenção com as condições de higiene e conservação da esponja, pano de pia e pano de prato. Os panos de prato, panos de pia e esponjas devem ser trocados frequentemente. Preferencialmente, deixe os utensílios lavados secarem naturalmente. As superfícies que entrem em contato com os alimentos, como bancadas de cozinhas e as tábuas de corte, devem ser mantidas em bom estado de conservação, sem rachaduras, trincas e outros defeitos que favoreçam o acúmulo de líquido e sujidades, onde proliferam os micróbios.

2. Separe os alimentos crus dos cozidos

As carnes cruas, os frutos do mar crus e os vegetais não lavados apresentam naturalmente micróbios patogênicos, por isso eles necessitam de algum tratamento antes do consumo (cozimento ou lavagem). Todavia, esses alimentos podem ser uma importante fonte de contaminação de outros alimentos prontos para o consumo. Essa contaminação, conhecida como contaminação cruzada, pode ocorrer por meio das mãos dos manipuladores ou pelo uso de utensílios – como facas e tábuas de corte – sujos. Um exemplo desse tipo de contaminação é cortar frango cru e usar a mesma tábua, sem lavar, para cortar a alface.

Procedimentos para Seleção, Lavagem e Desinfecção de Frutas, Legumes e Verduras

Na hora da compra, observar as seguintes características para escolher as frutas, legumes e verduras. Se apresentarem as condições indicadas abaixo, não são indicadas para consumo:
- partes ou casca ou polpa amolecidas, manchadas, mofadas ou de cor alterada;
- folhas, talos ou raízes murchas, mofadas ou deterioradas;
- qualquer alteração na cor, na consistência ou no cheiro característico;
- excesso ou falta de umidade característica.

Selecionar, retirando as folhas, partes e unidades deterioradas.

Lavar em água corrente os vegetais folhosos (alface, escarola, rúcula, agrião, etc.), folha a folha, e as frutas e legumes, um a um. Colocar de molho, por dez minutos, em água clorada, utilizando produto adequado para esse fim (água sanitária e outros produtos específicos). Para água sanitária a diluição indicada é de 200 ppm (uma colher de sopa para um litro), para os produtos específicos utilizar as recomendações do fabricante constantes do rótulo.

Fazer o corte dos alimentos para a montagem dos pratos com as mãos e utensílios bem lavados. Manter sob refrigeração até a hora de servir.

3. Cozinhe muito os alimentos

Segundo os dados do Ministério da Saúde, os ovos crus e mal cozidos e as carnes vermelhas são responsáveis por 34,5% dos surtos de DTA que ocorrem no Brasil.

Para minimizar os riscos associados ao consumo de ovos, a ANVISA obrigou a declaração na rotulagem de ovos das seguintes informações:

I - O consumo deste alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde;
II - Manter os ovos preferencialmente refrigerados. Semelhantemente, há ainda orientações obrigatórias a serem declaradas na rotulagem de carne de aves e seus miúdos crus:

Este alimento se manuseado incorretamente e ou consumido cru pode causar danos à saúde. Para sua segurança, siga as instruções abaixo:
- Mantenha refrigerado ou congelado. Descongele somente no refrigerador ou no microondas.
- Mantenha o produto cru separado dos outros alimentos. Lave com água e sabão as superfícies de trabalho (incluindo as tábuas de corte), utensílios e mãos depois de manusear o produto cru.
- Consuma somente após cozido, frito ou assado completamente.

Quando os óleos e as gorduras são utilizados por um longo período, são formadas substâncias tóxicas que podem causar mal à saúde. Essas substâncias dão um sabor e cheiro ruins ao alimento e, geralmente, produzem muita fumaça e espuma.

4. Mantenha os alimentos em temperaturas seguras
Para causar doença, é preciso que os micróbios multipliquem-se nos alimentos até atingir números elevados. Quando as condições do alimento são ideais para os micróbios, uma única bactéria pode se multiplicar em 130.000 em apenas 6 horas.

- Armazene adequadamente os alimentos na geladeira: prateleiras superiores para comidas prontos e alimentos industrializados prontos para o consumo; prateleiras do meio para produtos pré-preparados e prateleiras inferiores para alimentos crus.

- Não guarde alimentos por muito tempo, mesmo que seja na geladeira. O alimento preparado (comida ou refeição) não deve ser conservado na geladeira por mais de cinco dias.

- Não descongele os alimentos a temperatura ambiente. Use o forno microondas se for prepará-lo imediatamente ou deixe o alimento sob refrigeração em tempo suficiente para descongelá-lo. Alimentos em pequenas porções podem ser cozidos diretamente sem prévio descongelamento.

- Nunca utilize alimentos após a data de validade. Para alimentos que necessitam de condições especiais de conservação depois de abertos, observe as recomendações do fabricante quanto ao prazo máximo para consumo.

5. Use água tratada e ingredientes seguros

Verifique se o supermercado ou estabelecimento comercial apresenta adequadas condições de conservação dos alimentos oferecidos. Para escolher esses estabelecimentos, não utilize apenas critérios como a proximidade do domicílio e o preço dos produtos; verifique também a limpeza e organização do ambiente.

Monitoramento realizado pelo Inmetro no ano de 2005 indicou que, dos 31 supermercados analisados, 27 foram considerados NÃO CONFORMES, pois apresentavam a temperatura de conservação dos alimentos congelados, acima do valor máximo determinado pela legislação. Embora o setor supermercadista esteja investindo bastante para a reversão desse cenário e a vigilância sanitária atue regularmente nesse segmento – tanto educativa como punitivamente, o papel do consumidor é essencial. Quando for comprar um alimento, verifique se o refrigerador ou congelador do estabelecimento tem um termômetro para controle da temperatura. Os alimentos congelados e refrigerados devem estar armazenados sob temperatura recomendada pelo fabricante.

Siga a ordem correta de compra dos alimentos: primeiro, os produtos não comestíveis, como utensílios e materiais de limpeza; segundo, os alimentos não perecíveis e depois os perecíveis (carnes e outros produtos conservados sob refrigeração). Organize-se para que o tempo entre a compra dos alimentos perecíveis e seu armazenamento no domicílio não ultrapasse duas horas.

A água utilizada para a preparação de alimentos deve ser tratada ou de abastecimento público. Nesse último caso, deve-se estar atento às condições de limpeza da caixa d’água.

Fonte: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cinco_pontos/index.htm

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