Você conhece o trabalho da Vigilância Sanitária?

Os serviços da Vigilância Sanitária do Município do Rio de Janeiro estão presentes no seu dia-a-dia

Dicas para ficar em dia com a Vigilância Sanitária

Dicas importantes para a sua empresa!

Rotulagem de Alimentos

Conheça as informações importantes que constam nos rótulos

Você sabe qual é a importância da higienização das mãos em indústrias alimentícias?

27 de maio de 2013

Brasileiro é o que menos sabe identificar nutrientes no rótulo dos alimentos industrializados

 O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) participou de uma pesquisa coordenada pela Consumers International (CI) em nove países — de Europa, Ásia, África e Américas — sobre a rotulagem nutricional de alimentos industrializados e concluiu que os brasileiros são os que menos sabem identificar os dados nutricionais informados nos rótulos.

Setor Regulado: Anvisa promove seminário para orientar setor de alimentos



Estão abertas as inscrições para o VII Seminário de Orientação ao Setor Regulado na Área de Alimentos. O encontro será realizado no dia 7 de junho, das 14h às 18h, na sede da Anvisa, em Brasília.

Os interessados devem solicitar sua inscrição por meio do e-mail cerimonial@anvisa.gov.br até o dia 31 de maio, informando os seguintes dados: razão social/nome fantasia do serviço de alimentação, endereço completo do serviço, nome completo do participante e contato (telefone e e-mail).

Estão sendo oferecidas 150 vagas, que serão preenchidas segundo a ordem de chegada das inscrições. Aqueles que encaminharem a inscrição devem aguardar mensagem confirmando a participação. O Seminário será transmitido online, sendo o link para acesso disponibilizado no dia do evento.

O tema abordado nesta edição será o Projeto-Piloto de Categorização dos Serviços de Alimentação.

Esse Projeto-Piloto será implantado nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014 que aderirem à iniciativa. A proposta consiste em classificar os serviços de alimentação selecionados com base em um instrumento de avaliação elaborado a partir da Resolução RDC 216/2004 da Anvisa, que trata das Boas Práticas para os Serviços de Alimentação. Os resultados dessa classificação serão divulgados aos consumidores de forma clara e ostensiva.

24 de maio de 2013

Cuidado com a bactéria Salmonella consumidores!!!!



O ovo é um dos principais vilões responsáveis por doenças transmitidas por alimentos (DTA). Por isso a importância de consumi-lo bem cozido.
A contaminação dos ovos por salmonela se dá, inicialmente e na maioria das vezes, através da casca. Tempo e temperatura de armazenagem são fatores fundamentais para que as salmonelas passem da superfície da casca para as estruturas internas do ovo. Os sintomas são : diarreia, vômitos ,calafrios e fortes dores abdominais.

Assistam ao vídeo que esclarece sobre o assunto no link abaixo:
https://www.facebook.com/photo.php?v=488137507877812

Atenção consumidores da Ilha do Governador: fiscais do Procon-RJ encontraram carnes, frutas e verduras fora da validade


O Procon-RJ apreendeu 360 quilos de alimentos com prazo de validade vencido em dois supermercados na Ilha do Governador, Subúrbio do Rio. 
Entre os mantimentos confiscados estavam carnes, fruta, legumes e verduras. Ambas as lojas foram multadas em R$ 46 mil. 
A operação contou com apoio de agentes da Delegacia do Consumidor (Decon).No supermercado Mundial, os fiscais apreenderam tortas, massas de pizza, mortadela, queijos, doces, frutas, verduras e 179 quilos de carne. 
A rede informou ao G1 que os produtos não estavam fora de validade. As mercadorias estavam sendo preparadas para serem colocadas na área de venda e por isso não apresentavam etiqueta de identificação.Já no supermercado Supermarket, foram apreendidos 23 quilos de linguiça  frango e miúdos, frutas e legumes. Em nota ao G1, a rede informou que está revendo seus procedimentos e será mais severa com sua equipe, para não repetir o fato.

Atenção consumidores: Procon determina que Predilecta retire polpa e molho de tomate de todos os mercados do Rio

O Procon-RJ notificou, por determinação da Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor, a fabricante Predilecta para que faça a retirada imediata dos produtos polpa de tomate natural e molho de tomate refogado das prateleiras de todos os estabelecimentos comerciais do Estado do Rio. A determinação foi tomada depois de, na semana passada, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro ter determinado a suspensão da venda dos produtos, em que foram encontrados pelos de animais.

Segundo o Procon-RJ, a Predilecta enviou um email na tarde desta quarta-feira informando que já acionou as equipes de distribuição para que seja feito o recolhimento do produto.

Os lotes que estão sendo retirados dos estabelecimentos comerciais são:

Polpa de tomate natural: lote 390M23SA
Molho de tomate refogado: lote L134S/RT

O Procon-RJ informou que fará vistoria nesta quinta-feira em diversos estabelecimentos para verificar se os lotes da polpa de tomate natural e do molho de tomate refogado foram, de fato, recolhidos das prateleiras.

A deputada estadual e secretária de Proteção e Defesa do Consumidor Cidinha Campos disse que a determinação para a retirada se baseou no Código de Defesa do Consumidor (CDC), que afirma serem impróprios para consumo os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde.

- É preciso que os órgãos se unam em defesa do consumidor. A Secretaria Estadual de Saúde deu o laudo atestando a presença de pelo nesses alimentos e nós corremos atrás para obrigar a empresa a retirar do mercado imediatamente. Aqui, no Procon, a gente pega sempre problema cabeludo - disse Cidinha.

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/economia/procon-determina-que-predilecta-retire-polpa-molho-de-tomate-de-todos-os-mercados-do-rio-8467781.html#ixzz2UB9eDyrD

Atenção consumidores e industriais: Anvisa propõe regras para recall de alimentos

A consulta pública aprovada pela ANVISA nesta quinta-feira (23/05/13), propões que o recall de alimentos deverá ser comunicado à Anvisa por meio eletrônico em até 24h, a partir do momento em que as indústrias souberem da necessidade de recolhimento de algum produto.

O diretor de Controle e Monitoramento da Anvisa, Agenor Álvares, ressalta que a norma supre uma lacuna, verificada nos últimos anos, quando aconteceram recolhimentos voluntários de alimentos sem que houvesse comunicação apropriada dos fatos à Agência. “A comunicação inadequada do problema para a autoridade sanitária, como nos casos recentes envolvendo achocolatados, ovos de páscoa e bebidas à base de soja, pode levar a adoção de medidas pouco eficientes e, consequente permanência do risco à saúde dos consumidores”, afirma Álvares.

De acordo com a norma proposta, a empresa responsável pelo alimento que será alvo de recall (fabricante ou importadora) deverá elaborar e implementar um plano de recolhimento dos produtos, na forma de procedimentos operacionais padronizados. Esse plano deve contemplar: procedimentos para recolhimento do produto, forma de segregação dos produtos e destinação final, definição dos responsáveis pela execução das atividades previstas e os procedimentos de comunicação do recolhimento dos alimentos à cadeia de produção, às autoridades sanitárias e aos consumidores.

Cadeia de distribuição

As empresas também deverão informar à cadeia de distribuição sobre o início do recolhimento dos alimentos e manter registro dessa comunicação. Isso porque, de acordo com a proposta, a ação de recolher o produto do mercado é uma responsabilidade de todos os estabelecimentos da cadeia.

As empresas precisam, ainda, dispor, prontamente, dos registros de distribuição dos alimentos para assegurar a rastreabilidade dos mesmos. “O recolhimento deve ser transparente, rápido e efetivo”, explica Álvares.

Acompanhamento

Pela proposta, os alimentos alvo de recall serão divididos em duas categorias. No caso de produtos considerados impróprios para o consumo por implicar em risco para à saúde (classe I), a empresa deverá encaminhar, a cada 15 dias, um relatório de acompanhamento do recall. Serão considerados recolhimentos classe I, por exemplo, alimentos contaminados com substâncias impróprias para o consumo humano, como: formol e soda cáustica.

Para situações caracterizadas pelo descumprimento da legislação sanitária, mas que o consumo do alimento não implique risco à saúde (classe II), o relatório deverá ser encaminhado a cada 30 dias. Alimentos com erros simples de rotulagem, como declaração errada do número do lote ou da identificação da empresa, podem ser enquadrados na classe II.

O trabalho de recall deverá ser finalizado em 60 dias, nos casos de recolhimentos de alimentos classificados na classe I, e em 120 dias, em recall de produtos classificados na classe II. As autoridades sanitárias deverão acompanhar a destinação final das unidades recolhidas.

Alerta para os consumidores

O regulamento da Anvisa indica, ainda, que as empresas responsáveis serão obrigadas a veicular na mídia alertas ao consumidor sobre o recolhimento dos alimentos. Esse alerta deve ser dimensionado de forma a atingir o universo de consumidores do produto.

A mensagem de alerta deve conter no mínimo: denominação de venda do produto, marca, lote, prazo de validade, conteúdo líquido, tipo de embalagem, identificação do fabricante ou importador, motivo do recolhimento, consequências à saúde dos consumidores, recomendações aos consumidores e telefone ou outros meios de contato de atendimento ao consumidor. “O objetivo é que o recolhimento recupere a maior quantidade de unidades dos produtos, inclusive aquelas que se encontrem em poder dos consumidores”, diz Álvares.

Quando julgar necessário, a Anvisa poderá determinar a veiculação da mensagem de alerta em outros meios de comunicação como: sítio eletrônico, cartazes, outros veículos de comunicação impressos, correspondências e avisos por telefone.

Referências

A norma da Anvisa é fundamentada em recomendação da Organização para Alimentos e Agricultura (FAO) e da Organização Mundial da Saúde. Esses organismos internacionais recomendam que os países implementem um sistema de recolhimento de alimentos para o fortalecimento do sistema nacional de controle de alimentos.

Essas organizações reconhecem, ainda, o recolhimento de alimentos como uma ferramenta fundamental para o gerenciamento de riscos e apontam para a necessidade de os países estabelecerem procedimentos por meio da regulamentação.

Para construção do regulamento, a Anvisa buscou referências internacionais sobre o assunto. Destacam-se as normas australianas, do Reino Unido, dos Estados Unidos e da Argentina. Segundo a consulta pública, as empresas terão 180 dias para se adequarem ao regulamento, após a publicação da norma.

Participação

A consulta pública ficará aberta para contribuições por 60 dias. As sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio do preenchimento de formulário específico, disponível no portal da Agência na internet.

Em caso de limitação de acesso do cidadão, será permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, durante o prazo de consulta, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/GERÊNCIA GERAL DE ALIMENTOS - GGALI, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050. Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ Núcleo de Assessoramento em Assuntos Internacionais (Naint), SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.


17 de maio de 2013

Vigilância sanitária prepara ações para eventos no país


Com o objetivo de compreender o planejamento e preparo do setor saúde para os grandes eventos, o Centro de Estudos da ENSP, realizado na quarta-feira (15/5), reuniu representantes das três esferas de governo - municipal, estadual e federal - para discutir a questão da vigilância sanitária em atividades que reúnem grande público. Com a proximidade de dois grandes eventos que serão realizados no Brasil, Copa do Mundo e Olimpíadas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vem se reunindo com as Secretarias de Vigilância em todo país para discutir ideias que contribuam com respostas rápidas a potencias ameaças que possam vir com os grandes eventos.

Para debater o tema estiveram presentes a gerente-geral de Alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Denise de Oliveira Resende; a representante da superintendência de Vigilância Sanitária da Subsecretaria de Vigilância em Saúde do Rio de Janeiro/SES-RJ, Jaqueline Toledo; e a integrante da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Marissol Figueiredo de Souza. A atividade, que recebeu também pessoas que trabalharão como voluntários nos grandes eventos, foi coordenado por Vera Pepe, pesquisadora da ENSP e coordenadora do Centro Colaborador em Vigilância Sanitária (Cecovisa/ENSP).

Denise de Oliveira destacou que nos últimos o Brasil vem sendo alvo de interesse para realização de eventos de grande porte, sendo assim, já possui experiência em atividades que reúnem grande público. “Os eventos de massa acontecem em todos os estados brasileiros e estamos reunindo todos os nossos esforços para organizar ações que sejam capazes de dar respostas rápidas em caso de necessidade. Nosso sistema de saúde, por exemplo, precisa estar totalmente preparado para dar essas respostas. Não podemos esquecer que os grandes eventos são excelentes na maioria dos aspectos, porém, recebemos milhares de pessoas e com elas podem vir também potenciais ameaças como doenças transmissíveis, desastres, terrorismo, questões climáticas e muitas outras”, explicou.

Vigilância Sanitária e voluntariado

Para falar um pouco da atuação da Vigilância Sanitária no Estado do Rio de Janeiro e da atuação dos voluntários, a representante da superintendência de Vigilância Sanitária da Subsecretaria de Vigilância em Saúde do Rio de Janeiro/SES-RJ, Jaqueline Toledo ressaltou o valor do voluntariado no mundo e citou a experiência da Cruz Vermelha, que opera desde 1862 e atualmente conta com mais de 100 mil voluntários que trabalham nas mais diversas áreas (saúde, socorro, desastres, juventude, etc.). “Os voluntários, na maioria das vezes, estão engajados em alguma causa e possuem conhecimento sobre ela. Mas é fundamental que eles estejam sempre na busca por mais conhecimento, pois, só assim eles conseguiram de fato efetivar suas ações”, expôs.

Em relação ao trabalho que já vem sendo realizado pela Vigilância no âmbito estadual, Jaqueline afirmou que o objetivo é agir preventivamente no controle sanitário dos alimentos nos locais que receberão grande circulação de pessoas. Os voluntários que participarão na preparação de alimentos, por exemplo, receberão capacitação de boas práticas na manipulação dos alimentos para evitar risco de doenças transmitidas através dos mesmos.
Para finalizar o Centro de Estudos, a integrante da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Marissol Figueiredo de Souza, apresentou a experiência da cidade do Rio de Janeiro com os grandes eventos que já recebeu, além daqueles que realizada todos os anos, como Carnaval, Réveillon da Orla de Copacabana e outros. De acordo com ela o Rio de Janeiro já possui experiência de atuação nos grandes eventos, e seu plano de ações inclui estratégias, prévias, durante e pós evento.

“As ações são desenvolvidas de forma integrada pelos diferentes segmentos da Subvisa como: alimentos, serviços e produtos para saúde, educação sanitária, saúde do trabalhador, controle de zoonoses e laboratório”, explicou. Marissol também destacou a importância do voluntariado e afirmou que sem eles seria impossível dar conta das demandas. A Copa das Confederações receberá cerca de 7 mil voluntários nas seis cidades sede e 4.500 voluntários nas cerimônias de abertura (Brasília) e encerramento (Rio de Janeiro). Para Copa do Mundo da Fifa serão cerda de 50 mil pessoas atuando nas cidades sede.

14 de maio de 2013

Publicadas diretrizes para categorização de restaurantes

Lembram da postagem do dia 14/02/2013 a respeito da classificação de bares e restaurantes? Foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 13/05/2013, a Portaria n.º 817 de 10 de maio de 2013, que aprova as diretrizes nacionais para a elaboração e execução do projeto-piloto de categorização dos serviços de alimentação para a Copa do Mundo FIFA 2014 . O objetivo é classificar os estabelecimentos de alimentação de acordo com o seu grau de segurança. O projeto também deve ampliar a comunicação e a transparência com os consumidores, já que a classificação dos bares, lanchonetes e restaurantes será divulgada.

Todos os estabelecimentos participantes serão classificados em cinco grupos, de acordo com o sistema de pontuação. De um a quatro, serão classificados os estabelecimentos com qualidade sanitária aceitável. No quinto grupo serão incluídos os de qualidade insatisfatória.

Com a publicação da portaria, os municípios que serão sede da Copa 2014 têm 15 dias para fazer a adesão ao projeto. O número mínimo de estabelecimentos que serão classificados varia de acordo com o tamanho da cidade. Em São Paulo e no Rio de Janeiro serão, no mínimo, 210 participantes. Já em cidades como Cuiabá, Fortaleza e Manaus, serão 80 estabelecimentos.

O projeto também prevê o repasse de recursos financeiros para que as cidades façam a categorização. O financiamento será repassado até o próximo dia 15 de junho, após a apresentação da proposta para a Anvisa. As cidades que não serão sede da Copa também poderão aderir ao projeto, mas neste caso não haverá o incentivo financeiro.

A expectativa é que a categorização dure dois anos. Após a Copa, os resultados do projeto serão avaliados, e ele pode ser estendido a todo o país.

Leia a Portaria do Ministério da Saúde.


Fonte:http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/assunto+de+interesse/noticias/publicadas+diretrizes+para+categorizacao+de+restaurantes

12 de maio de 2013

Risco da presença de formol e ureia no leite é avaliado pela ANVISA


O consumo de leite com presença de formol não é seguro para a saúde humana. É o que aponta informe técnico divulgado pela Anvisa, nesta quinta-feira (9/5), em decorrência da Operação Leite Compen$ado, deflagrada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Ministério Público do Rio Grande do Sul, que investiga a adulteração de leite nas cidades de Ibirubá, Guaporé e Horizontina, no referido estado.

O formol ou formaldeído é tóxico se ingerido, inalado ou se tiver contato com a pele e é considerado cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC) desde junho de 2004. Os tipos de câncer associados à exposição crônica ao formol são os de nasofaringe, nasossinusal e leucemia. “Mesmo em pequenas concentrações, o formol representa um risco à saúde, pois a substância não possui uma dose segura de exposição”, afirma Denise Resende, Gerente-Geral de Alimentos da Anvisa.

Por outro lado, o informe técnico apontou que a ureia, em doses razoáveis, causa pouca ou nenhuma toxicidade para seres humanos. “A ureia não é considerada uma substância de preocupação para a saúde humana, mas é usada para mascarar a quantidade de proteína no leite”, explica Denise.

Leite adulterado

Segundo o Ministério da Agricultura, as indústrias produtoras do leite UHT adulterado foram submetidas ao Regime Especial de Fiscalização e estão impedidas de comercializar os produtos. A proibição é valida até que um plano de medidas corretivas seja aprovado e que três amostras consecutivas apresentem resultados laboratoriais dentro dos padrões.

Além disso, o Ministério realizou o recall de todos os lotes de leite que apresentaram problemas, não restando produtos adulterados no comércio.


Competências


De acordo com a Lei 1.283/50, o Ministério da Agricultura é o órgão responsável pela fiscalização da fabricação de produtos de origem animal, incluindo o leite. Compete aos órgãos de vigilância sanitária a fiscalização desses produtos no mercado varejista. Como o leite adulterado já foi retirado do comércio, no momento, não serão adotadas ações sanitárias complementares.

De qualquer forma, a Anvisa recomenda aos consumidores que caso disponham desses lotes em suas residências, que os mesmos não sejam consumidos, por haver risco à saúde.

Confira aqui a íntegra do informe técnico sobre o caso.

9 de maio de 2013

Palestra "Vigilância Sanitária nos eventos de massa: a importância do voluntariado"


 O Brasil será palco de uma série de grandes eventos que trará os mais variados públicos e produtos para o país e a Vigilância Sanitária deve estar atenta aos desafios que possam surgir. Esse é o foco do próximo Centro de Estudos da ENSP, cujo tema é "Vigilância Sanitária nos eventos de massa: a importância do voluntariado", a ser realizado no dia 15/5, a partir das 14 horas, no salão internacional da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP / FIOCRUZ), sob a coordenação da Pesquisadora do DAPS – ENSP / Fiocruz, Vera Lúcia Edais Pepe. O endereço é Rua Leopoldo Bulhões, 1480 - Manguinhos (Salão Internacional - 4º andar).
Os palestrantes serão:

Denise de Oliveira Resende (Gerente-geral de Alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA)

Jorge de Oliveira Cavalcanti (Superintendente de Vigilância Sanitária/ Subsecretaria de Vigilância em Saúde/SES-RJ)

Marissol Figueiredo de Souza (Membro da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses/ Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro)


O evento será transmitido pela internet : http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/videos


8 de maio de 2013

Adulteração do leite MU-MU, LIDER, LATVIDA e ITALAC


A representação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Rio Grande do Sul (SFA-RS) e o Ministério Público do Estado (MP-RS) desencadearam nesta quarta-feira (08/05) a Operação Leite Compen$ado, que resultou no cumprimento de nove mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas cidades de Ibirubá, Guaporé, Horizontina.
Análise de amostras realizadas em janeiro de 2013 pelo laboratório oficial do MAPA (LANAGRO Pedro Leopoldo – MG) detectaram a presença de formaldeído em seis lotes de leite UHT da marca ITALAC, pertencente à GOIASMINAS INDÚSTRIA DE LACTICÍNIOS LTDA, de Passo Fundo; em um lote de leite da empresa LACTICÍNIOS BOM GOSTO (marca Líder), de Tapejara; e um lote na VONPAR ALIMENTOS (marca Mumu), em Viamão.
As investigações, realizadas pelas Promotorias de Justiça Especializada Criminal e de Defesa do Consumidor em conjunto com o Mapa, dão conta que cinco empresas de transporte de leite adulteraram o leite cru entregue para a indústria.
Uma das formas de adulteração identificadas é a da adição de uma substância semelhante à ureia e que possui formol em sua composição, na proporção de 1 kg deste produto para 90 litros de água e mil litros de leite.
A adulteração consiste no crime hediondo de corrupção de produtos alimentícios, previsto no artigo 272 do Código Penal. Também atua na Operação a Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária.
A fraude tinha como objetivo aumentar o volume com água e tentar manter os padrões do “leite”, neste caso a proteína, através da adição da uréia.Conforme o Ministério Público estadual, os transportadores lucravam 10% a mais do que os 7% já pagos sobre o preço do leite cru, em média R$ 0,95 por litro.
As indústrias produtoras do leite UHT adulterado foram submetidas ao Regime Especial de Fiscalização (REF) e ficaram impedidas de comercializar os produtos até que fosse aprovado um plano de medidas corretivas e que três amostras consecutivas apresentassem resultados laboratoriais dentro dos padrões. Realizou-se o recall de todos os lotes de leite que apresentaram problemas.
“Entretanto é importante ressaltar, que apesar do número de resultados de análises fora dos padrões regulamentares, não significa dizer que todos eles indicavam suspeita de fraudes”, finaliza a nota.
LOTES RETIRADOS DO MERCADO PELA PRESENÇA DE FORMALDEÍDO
BOM GOSTO – TAPEJARA/RS – SIF 4182
Leite UHT integral
Marca Líder
Lote: TAP 1 MB
GOIASMINAS – PASSO FUNDO/RS – SIF 1369
Leite UHT integral
Marca Italac
Lote: L 05 KM3
Leite UHT semidesnatado
Marca Italac
Lote: L 12 KM1
Leite UHT integral
Marca Italac
Lote: L 13 KM3
Leite UHT integral
Marca Italac
Lote: L 18 KM3
Leite UHT integral
Marca Italac
Lote: L 22 KM4
Leite UHT integral
Marca Italac
Lote: L 23 KM1
VONPAR – VIAMÃO/RS – SIF 1792
Leite UHT integral
Marca Mumu
Lote: 3 ARC
Clique aqui e confira a nota técnica na íntegra.

Fonte: http://www.agricultura.gov.br/animal/noticias/2013/05/operacao-investiga-fraude-em-leite-transportado-no-rs

6 de maio de 2013

II Semana de Vigilância Sanitária no Congresso Nacional



  
Pelo segundo ano consecutivo, a Vigilância Sanitária será o centro dos debates durante uma semana no Congresso Nacional. No ano passado, a Anvisa inovou promovendo a I Semana Nacional da Vigilância Sanitária no Congresso. Pela primeira vez na história, temas de grande relevância para a regulação sanitária no Brasil foram discutidos ao mesmo tempo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Este é o verdadeiro exercício para a construção de uma vigilância e uma regulação afinadas com o desenvolvimento do país.

Participaram da abertura do evento o vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado André Vargas (PT-PR); o presidente da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), deputado Dr. Rosinha (PT-PR); o presidente da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Darcício Perondi (PMDB-RS); o deputado Osmar Terra (PMDB-RS); a curadora da mostra Marismary Horsth De Seta, da Fiocruz; o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano e Jaime César de Moura Oliveira, diretor da Anvisa.”. O tema central da II Semana é a “Organização Interfederativa da Vigilância Sanitária no Contexto do Desenvolvimento Social e Econômico do Brasil”.

O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, destacou a importância dos atores do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), representados pelos presidentes do Conas, Wilson Alecrim, e Conasems, Antonio Carlos Figueiredo Nardi. Barbano ressaltou que “o Congresso Nacional criou a Anvisa, mas a Anvisa sem os sanitaristas não teria frutos a colher”.

Mostra cultural

A mostra cultural "Vigilância Sanitária e Cidadania", idealizada pelo Centro Colaborador em Vigilância Sanitária da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Cecovisa/Ensp/Fiocruz), foi proposta à Anvisa e ao Centro Cultural da Saúde do Ministério da Saúde (CCS/MS) como um espaço de comunicação com a sociedade para o fortalecimento da cidadania.

Seu objetivo é aproximar a Vigilância Sanitária (VISA) da população, proporcionando condições políticas, sociais e culturais favoráveis à disseminação da informação, segundo o pressuposto ético de defesa e proteção da vida e da promoção da saúde.

De forma lúdica, por meio de humor e interatividade, o intuito é mostrar o quanto a vigilância sanitária está presente no cotidiano das pessoas - nos produtos que consomem, nos serviços que frequentam e no ambiente em que vivem - e o quanto sua falta pode resultar em problemas de saúde ou em eventos geralmente dolorosos.

Saiba mais


Mostra Cultural Vigilância e Cidadania


Fonte:http://www.anvisa.gov.br/hotsite/semanadevisa/index.html

Fonte:http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/assunto+de+interesse/noticias/mostra+em+visa+abre+a+ii+semana+da+vigilancia+sanitaria+no+congresso+nacional